O setor de frutas apresentou elevação de 1,96%. As principais altas ocorreram no maracujá doce, que subiu 42,3%; na manga Tommy, 29,3%; na uva rubi, com alta de 21,7%; e no mamão formosa, que subiu 15,3%. Já as principais quedas foram nos preços da manga palmer, que caiu 15,9%, seguida pelo morango (-7,5%) e pelo mamão havaí (-6,6%).
O setor de legumes registrou queda de 1,27%. As principais baixas ocorreram no pepino japonês, com queda de 42,1%; seguido pela abobrinha brasileira, com queda de 32,3%; pela vagem macarrão (-31,1%), o quiabo (-14,6%) e a mandioquinha, que teve queda de 13,4%. As principais altas foram do pimentão amarelo, que subiu 53,8%; da batata-doce rosada, com alta de 20,7% e do tomate, com alta de 10,3%.
Já o setor de verduras subiu 4,93%. As principais altas foram registradas no coentro (32,7%), acelga (30,1%), nabo (23,4%) e salsa (15,6%), e a principal queda foi do milho verde, que caiu 19,1%. Os produtos diversos acumulam uma pequena alta de 0,01%, sendo as principais elevações o coco seco (13,1%), o amendoim (7,1%) e a batata comum (5,9%). Registraram queda o alho (-3,9%), ovos brancos (-7,7%) e vermelhos (-4,8%).
Por fim, o setor de pescados registrou alta de 1,72%. As principais elevações foram do polvo, que subiu 24,5%; a pescada, com alta de 18,4%; e a curimbatá, com alta de 8,1%. As quedas mais expressivas foram do espada, que caiu 12,6%; da cavalinha, com queda de 12,5%; e as anchovas, cujos preços caíram 6,1%.
Tendência
Com a chegada do período de chuvas e altas temperaturas nas principais regiões produtoras do país, a expectativa é de diminuição do volume ofertado e elevação dos preços praticados em todos os setores de comercialização. Além das condições climáticas adversas, o setor de frutas registra, em dezembro, aquecimento da demanda. Assim, mesmo que os produtores planejem a colheita para este período de maior procura, o setor de frutas deve apresentar elevação dos preços praticados.
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Os setores de legumes, verduras e diversos não apresentam grande oscilação na demanda em dezembro. Desta forma, os preços ficarão mais condicionados às condições climáticas. A exemplo das frutas, os pescados também deverão apresentar preços maiores, principalmente em dezembro. Além do maior volume de chuvas, a época de defeso de algumas espécies, quando a pesca é proibida, tendem a acarretar diminuição no volume de produção e de extração.