Lula ressaltou que houve consenso em relação às medidas a serem adotadas para reduzir os reflexos da crise financeira internacional e que, “pela primeira vez”, os presidentes demonstraram “maturidade” para lidar com o problema.
? Eu disse que os países emergentes não estavam precisando apenas da ajuda dos países ricos e que o que nós queríamos era que os países ricos resolvessesm suas próprias crises para que a gente pudesse voltar à normalidade ? disse, em seu programa semanal Café com o Presidente.
Lula lembrou que a crise nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia é de “grande profundidade” e que, por serem as economias com maior quantidade de crédito, “na medida em que param, pára a economia mundial”.
? Penso que foi um passo extremamente importante para que os países que estão em piores situações possam voltar a crescer em 2010.
Para o presidente, medidas anunciadas durante o encontro ? como a decisão de fortalecer instituições multilaterais de financiamento ? irão trazer resultados para os mais afetados pela crise, uma vez que as “condicionalidades da década de 80” para a concessão de financiamento não existirão mais.
Os líderes mundiais, segundo ele, estão “convencidos” de que é preciso retomar o crédito para facilitar o fluxo na balança comercial e que as economias precisam voltar a gerar empregos. Para Lula, esse é o sinal de que o Brasil está “totalmente correto” ao tomar medidas como fortalecer obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
? Anunciamos um programa habitacional, um novo programa de redução de impostos para o carro e para a construção civil. Se todos os países fizerem isso, temos uma grande possibilidade de ver o emprego voltar a acontecer na vida das pessoas.