A primeira fase do projeto teve início na região de Alta Floresta, no norte de Mato Grosso. Foram selecionadas 10 fazendas, que dedicaram uma parcela de sua área para o projeto. Ao longo de 15 meses, as propriedades receberam o acompanhamento dos técnicos do ICV, que orientavam os pecuaristas a adotar as melhores práticas agropecuárias recomendadas pela Embrapa Gado de Corte, com o objetivo de elevar a produtividade. Aliado ao aumento dos rendimentos, as fazendas automaticamente passavam a se enquadrar em um modelo mais responsável de produção.
Na prática, os técnicos orientaram os pecuaristas a reformar as pastagens até então degradadas, a realizar um manejo integrado do pasto e a aumentar a lotação da propriedade. Os resultados demonstram que foi possível elevar de um para três o número de cabeças por hectare, o que aumentou a eficiência da área sem a necessidade de abertura de novas áreas.
A JBS garantiu a compra dos animais nessa primeira fase do programa e está em fase de desenvolvimento de um protocolo específico de bonificação ao pecuarista. A ideia é criar um prêmio ao produtor que consiga unir qualidade e sustentabilidade nos animais comercializados com a companhia.
– Queremos estimular o pecuarista a produzir de forma sustentável e nossa missão agora é encontrar um parceiro no varejo que se una a nós para levar esse produto diferenciado ao consumidor final, fechando assim o ciclo de uma produção sustentável de carne bovina – afirma Márcio Nappo, diretor de sustentabilidade da JBS.
A partir de 2014 o projeto será ampliado. A JBS e o ICV estão desenvolvendo um sistema que permita a formação de novos técnicos que possam replicar o modelo de sucesso alcançado em Alta Floresta para outras propriedades no bioma Amazônia.