Recentemente, o MPF solicitou à CTNBio que suspendesse qualquer autorização, enquanto apura denúncias de irregularidades no processo. Para o diretor-executivo da Aprosoja, essa medida seria um retrocesso para o setor.
– O Ministério Público questiona que isso não é feito de forma técnica, e que a CTNBio deveria parar de fazer essas aprovações e ser apenas um órgão consultivo. Isso seria um retrocesso muito grande para o país. A CTNBio é hoje uma referência mundial de um órgão que funciona tecnicamente na avaliação desses produtos. O Ministério Público usa como argumento que tanto milho como soja aumentariam o consumo de herbicida. E é exatamente o contrário: quando você aprova um transgênico resistente, você reduz a dose de aplicação no campo – afirma o diretor-executivo da Aprosoja, Fabrício Rosa.