Amazonas aumenta 700% quantidade de produtos alimentícios de extração vegetal desde 2003

Estado da região Norte passou de 10 mil para 82 mil toneladas em 2012De acordo com o relatório Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) na última semana, em 10 anos, os produtos alimentícios da extração vegetal no Amazonas aumentaram 700%, passando de 10 mil toneladas em 2003 para 82 mil toneladas em 2012. O principal destaque ficou para outros (produtos) com um aumento de 100% em virtude da inserção neste grupo de buriti (polpa), tucumã e taperebá. A produção de castanha-do-Pará (nome

As borrachas tiveram uma queda de 23% em 10 anos, pois se trata de um produto que tem pouca demanda de mercado. As fibras tiveram uma queda expressiva em sua produção (de 71%), quase inteiramente culpa da piaçava (com queda de 74%), produto que vem perdendo representatividade de ano para ano no Amazonas. As gomas tiveram queda expressiva (de 98%), quase zerando sua produção no Estado. A queda decorre do abandono na exploração da balada, da maçaranduba e da sorva. Outros produtos que tiveram quedas expressivas foram carvão vegetal (68%), lenha (60%) e madeira em tora (18%).

Produção em relação ao ano anterior e ranking

Na comparação com o ano anterior, os produtos alimentícios da extração vegetal amazonense em 2012 tiveram uma queda expressiva de 21%, puxada pelo açaí (de 20%) e pela castanha (de 28%). O açaí teve diminuição em virtude dos prejuízos causados pela maior enchente já registrada no Amazonas, ocorrida em 2012, que motivou a queda de 89 mil toneladas em 2011 para 71 mil toneladas em 2012.

Apesar de sua diversidade vegetal, o Amazonas produziu em 2012 apenas R$ 168 milhões na sua extração vegetal e silvicultura. Isso o colocou em 6º lugar no ranking nacional. O Pará, 1º colocado, produziu no período R$ 1,2 bilhão.