– Agora no início da safra nós estamos observando principalmente parasitóides. Então, são vespas e também moscas especializadas em parasitar lagartas de um modo geral – cita Roggia.
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– Se comparar com outras lagartas que acontecem na soja, a taxa de parasitismo está entre 5% e 25%, enquanto que para a helicoverpa, agora no início do ciclo, a gente tem observado 70% de parasitismo.
Samuel Roggia explica que o número de predadores desta praga é variado, o que beneficia o produtor a agir contra ela. No entanto, alerta o especialista, é importante que sejam feitos o monitoramento da lavoura e a aplicação dos inseticidas no momento correto.
– Isso para poder preservar estes inimigos naturais que estão disponíveis de forma espontânea, e que ajudam ele (o produtor) no manejo de pragas, não só da helicoverpa. É importante lembrar também dos percevejos e ácaros, que são outras pragas que atacam comumente a soja.
A partir dos estudos realizados até agora, a Embrapa Soja já avançou em algumas informações no que diz respeito à praga. De acordo com o pesquisador, os resultados ainda são parciais.
– Já é possível se ter uma idéia sobre estratégias de monitoramento, como amostrar adequadamente esta praga, quais produtos. São vários pontos que são importantes para tomada de decisão sobre a necessidade ou não de controle do agricultor lá no campo – conta Roggia.