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O produtor rural, Simeão Xavier de Barros, diz que com a falta de chuva, teve que antecipar a colheira e já calcula perda de 70% da produção.
A situação de Barros é praticamente a mesma dos outros produtores da região. A lavoura não cresceu o suficiente e as folhas estão bem secas. As espigas, que deveriam ser grandes nesta época do ano, porém, estão bem pequenas.
A Secretaria de Agricultura do município confirma que essa é a pior seca dos últimos 50 anos. A maioria dos produtores está com a plantação com o chamado cabelo de boneca, que é quando esses fios que envolvem a espiga crescem, mas o milho não acompanha. Nesse caso, o indício é que falta água e a perda, nesse caso, já é dada como certa. Para que isso não se estenda a toda a produção, é preciso que chova nos próximos 15 dias ou a situação deve chegar num nível alarmante. O secretário Claúdio Tavares afirma que nunca o município passou por uma situação como essa.
– É normal a gente ter um inverno seco, mas o período de verão o normal é chuva, mas esse ano está fugindo da regra – diz.
Segundo Tavares, os produtores calculam um prejuízo que pode chegar a 50% da produção.