Do conjunto de agricultores que já ouvimos durante esses 70 dias de expedição Soja Brasil 2013/2014, todos fazem uma aplicação de fungicida de forma preventiva. Uns quando aparece a primeira flor, outros entre o estádio vegetativo V5 e V6. Outro grupo planta soja logo após o vazio sanitário, uma parcela, e toma como referência para a primeira aplicação de fungicida o surgimento da ferrugem nesta parcela. Outros aplicam o fungicida pouco antes das linhas de soja se fecharem.
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Considerando a produção de soja nas safras 2010/2011, com 75.324 milhões de toneladas, e 2011/2012, com 66.383 milhões de toneladas, justifica-se a menor produção na última safra em função da seca que ocorreu em várias regiões do Brasil, com o rendimento médio de 3.115 quilos por hectare e 2.651 quilos por hectare, respectivamente. Informações mostram que o consumo de fungicida na safra 2011/2012 foi muito menor que o da safra 2010/2011.
A informação acima pode ser compreendida da seguinte forma: as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da ferrugem são temperatura entre 18°C e 28° C., horas de molhamento foliar acima de dez horas (tempo chuvoso) e presença de orvalho por mais de seis horas.
Na safra presente até o momento, a distribuição de chuvas é irregular, com pouca chuva em algumas regiões. Grande parte da soja já semeada estaria hoje com mais de 75 dias após germinação. Portanto, nos estádios R3 e R5, com soja de ciclo curto (100 a 110 dias), as estratégias para as aplicações de fungicidas devem considerar as questões relativas às condições de umidade mais favoráveis ao desenvolvimento da ferrugem.