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O pecuarista Arlei José da Silveira, do município de Nova Ponte, em Minas Gerais, escolheu variedades diferentes de braquiárias, gênero mais cultivado no Brasil para formar a pastagem de parte da fazenda. São 40 hectares divididos em 10 piquetes para a rotação do gado de recria e engorda.
– A nossa região é muito árida, de terra fraca, não muito fértil. Então, são variedades mais resistentes para esse tipo de solo – explica.
No município de Bela Vista de Goiás, uma fazenda cultiva mais de sete variedades, das três famílias mais comuns: braquiária, cynodon e panicum. As forrageiras são a base da alimentação das 96 vacas em lactação, que produzem 1.900 litros de leite por dia.
Atualmente, no mercado brasileiro, são comercializadas mais de 30 variedades de forrageiras. E para conseguir um bom resultado em qualquer uma delas é preciso adotar práticas de manejo que garantam o consumo ideal pelo gado. Estudos comprovam que o desempenho individual depende muito mais, em torno de 70%, do consumo do que do valor nutritivo da planta.
De acordo com Guimarães, o manejo precisa garantir que o gado se alimente com o capim na hora certa e na quantidade ideal. Cada forrageira tem uma altura própria para entrar com o gado. Para não ter erro no manejo de nenhuma delas, segundo o professor, é preciso ficar atento ao que os técnicos chamam de índice crítico de área folear.