De acordo com Braz, os preços administrados devem avançar em 2014, com altas da tarifa de energia elétrica e do ônibus urbano. Ele citou que o Rio de Janeiro, por exemplo, já sinalizou que haverá reajuste do transporte no próximo mês. Como existe essa previsão de alta dos preços administrados, o que deve compensar esse avanço é o comportamento da parte agrícola.
– Se ela de fato subir menos, como se prevê, é provável que tenhamos uma taxa de variação do IPC em 2014 muito parecida com a deste ano. Se isso não ocorrer, por força dos aumentos aguardados para preços administrados, é provável que em 2014 tenhamos uma taxa acima da de 2013 – afirmou Braz.
Os chamados vilões do IPC neste ano, segundo o economista, foram refeição em bares e restaurantes, com alta de 9,35% em 12 meses, aluguel residencial (9,08%), plano de saúde (8,06%), empregados domésticos (8,02%) e cigarros (15,25%). Já os itens que deram alívio ao índice foram tarifa de energia elétrica (-15,07% em 12 meses), tarifa de ônibus urbano (-1,42%), automóvel usado (-2,52%), IPVA (-4,14%) e óleo de soja (-19,25%).
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