Por conta dos investimentos, o país colhe bons resultados no mercado estrangeiro. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, de janeiro a novembro de 2013, o país exportou pouco mais de US$ 2,200 bilhões (2,269) em couros e peles. Em 2012, o valor chegou a pouco mais de US$ 2 bilhões (2,079). Já o volume em 2013 passou de 32 milhões de toneladas. No mesmo período de 2012, o volume foi de 26 milhões, crescimento de 22%. Segundo o diretor executivo da Sindicato da Indústria de Curtimento de Couros e Peles no Estado de São Paulo (Sindicouros), Alberto Skliutas, um resultado mais do que positivo.
– Os resultados obtidos pelo setor até agora podem ser consideradas de uma forma positiva extraordinárias. Com o Produto Interno Bruno (PIB) por volta de 2,5%, contribuição que o setor vem trazendo para a balança da agroindústria é significativo porque, com exceção dos anos de 2007, 2008, que houve uma queda em função de crises externas, 2010 e 11 o crescimento vem acima dos 15% por ano. Em 2013 a gente vai atingir um número que o setor nunca atingiu, de 2,5 bilhões de dólares na exportação. O que reflete a manutenção e a recuperação do câmbio – salienta.
Para Skliutas, o crescimento positivo indica que o setor está bem aquecido. O diretor não acredita em um desempenho tão bom quanto o de 2013. Segundo ele é preciso manter o resultado de 2013 em 2014.
– A gente afirmar que supere o crescimento de 2013 é um pouco temerário. Acredito que pelo menos a manutenção desses números deve continuar para o ano de 2014. Existe ainda uma tendência de baixa do PIB de 2%, a inflação que foi de 5,7% também está se prevendo 5,9%. São algumas coisas que podem refletir no desenvolvimento do setor – diz.
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