Em novembro, o IPP teve variação positiva em 16 das 23 atividades pesquisadas, enquanto em outubro, apenas nove haviam apresentado aumento de preços. As maiores altas foram registradas no setor de fumo (5,10%), outros equipamentos de transporte (3,08%) e calçados e artigos de couro (2,78%). Apesar disso, a maior influência veio da indústria alimentícia, que subiu 1,22% e pesou com 0,25 ponto percentual no resultado.
Os produtos que mais contribuíram para o aumento dos preços na indústria de alimentos foram o açúcar cristal, os resíduos de extração de soja e os sucos concentrados de laranja.
O resultado de novembro elevou o acumulado do índice em 12 meses para 5,47%. Em outubro, a mesma soma estava em 5,09%. Já em 2013, a inflação medida pelo IPP acumula alta de 5,04%. As quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (14,63%), papel e celulose (8,84%) e calçados e artigos de couro (8,35%), sendo aos alimentos a principal influência (1,42%), seguida por metalurgia, refino de petróleo e produtos de álcool e veículos automotores. Apenas um produto se destaca na variação mensal e em influência: o leite esterilizado / UHT / Longa Vida, com viés negativo.
Tanto no acumulado de 12 meses quanto no do ano corrente, o fumo foi a atividade com maior variação, de 14,63% no primeiro caso e 12,94% no segundo.
A taxa de novembro foi a quarta maior registrada no ano, perdendo para os meses em que houve as maiores desvalorizações do real frente ao dólar: agosto, que teve IPP de 1,43%; junho, que fechou em 1,32%; e julho, em 1,21%.