>> Lei dos Portos demora em sair do papel e preocupa setor produtivo
A movimentação para greve começou no Rio de Janeiro ainda no final do ano passado. Depois ganhou a adesão do Porto de Vitória, que juntos convocaram Assembleia, que culminou na paralisação desta sexta.
– A nossa avaliação é que 60% dos portos pararam e que 80% dos trabalhadores ficaram sem atividade nesse período de 6 horas. A nossa perspectiva é que no dia 30, com paralisação de 24 horas, a gente alcance de 98% a 100% de adesão – afirmou o diretor de Administração e Finanças da FNP, José Renato Inácio de Rosa.
O Porto de Santos, o maior da América Latina, e o de Paranaguá (PR) não aderiram à greve.
No dia 30 deste mês, a categoria programa uma nova paralisação nacional, que deve ter a participação dos trabalhadores do Porto de Santos.
O analista de Portos, Sergio de Aquino, minimiza a paralisação e afasta qualquer possibilidade de atrapalhar o escoamento da safra de grãos.
Reivindicações
Os trabalhadores reivindicam um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), a regulamentação das atividades da Guarda Portuária e que o Portus, previdência complementar da categoria, regularize o pagamento a beneficiários.
Conforme a FNP, em novembro, a Secretaria de Portos apresentou uma proposta que permite a contratação de segurança privada para a vigilância dos portos, mas a Federação avalia que isso traria riscos aos portuários.