O analista técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Lucas Galvan, destaca que já é habitual a incidência de casos de ferrugem, favorecidos pelo aumento do volume de chuvas e, consequentemente, elevação da umidade. Na safra passada foram registrados 32 casos da doença no Estado.
– Com o calor habitual da época, cria-se o ambiente ideal para o desenvolvimento do fungo causador da ferrugem asiática – informa Galvan.
Foram registradas 224 ocorrências da ferrugem asiática no Brasil, com maior incidência em Goiás (84), seguido de Rio Grande do Sul (40), Paraná (31), Mato Grosso (24) e Mato Grosso do Sul (23).
– O vazio sanitário deve ser cumprido com seriedade e o monitoramento das lavouras tem de fazer parte da rotina do agricultor, a ponto de que ele identifique a doença e a elimine em tempo hábil – recomenda Maurício Saito, presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS).