>> Exportações agropecuárias devem ter alta modesta em 2014, com destaque para carne bovina
Após o encerramento do período de consulta, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) analisará os comentários e dará início ao processo de aprovação do regulamento final, que antecede a liberação para importação. As estimativas são de exportações anuais de 20 mil a 65 mil toneladas de carne bovina do Brasil, no período de 2014 a 2018.
Com a liberação, Tocantins, Sergipe, São Paulo, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal, reconhecidos como áreas livres de febre aftosa com vacinação, poderão vender carne bovina para os Estados Unidos.
Por meio de comunicado, a presidente da CNA, Kátia Abreu, que se reuniu nesta semana com o setor privado brasileiro favorável à abertura do mercado norte-americano, informou que as autoridades da área de sanidade dos Estados Unidos estão satisfeitas com a segurança do produto brasileiro e que isso tem um significado maior do que só comercial.
Em relação aos aspectos econômicos, as autoridades norte-americanas concluíram no relatório que a abertura do mercado beneficiará os consumidores. Avaliaram, ainda, que a importação do Brasil não comprometerá as medidas de erradicação de febre aftosa do rebanho local e que a carne brasileira e os controles sanitários aplicados no país são seguros.