– O problema do etanol se chama Cide – destacou, acrescentando que, “enquanto não tiver Cide, não tem solução para o setor de etanol”.
– Os investimentos só vão voltar quando Cide tiver peso de 50 centavos no litro da gasolina.
Atualmente, a alíquota da Cide sobre os combustíveis está zerada e, em outros momentos, foi usada para segurar o repasse do aumento de preços para o consumidor final.
Quanto à petroquímica, ele disse que há uma “espada” apontada para a cabeça do setor no Brasil em função de alguns fatores, sobretudo a revolução do shale gas nos EUA.
– A petroquímica tem um dos maiores déficits da indústria brasileira. O custo da matéria-prima, nafta ou gás, equivale a 60% da resina termoplástica – apontou. Ele destacou que no Brasil, se o custo da produção de gás é de um número, por exemplo, “dez”, com a revolução do shale gas tal despesa de produção cai para “quatro”, o que impõe desafios importantes para o setor no país, especialmente para melhorar a produtividade, neste contexto de forte competição internacional.
Ele fez os comentários durante a Conferência de Investimentos da América Latina em 2014, realizada na segunda, dia 3, pelo Banco Credit Suisse.
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