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– A produtividade média do país, projetada no fim de janeiro em 50,1 sacas por hectare, é calculada agora em 49,1 sacas, com a área mantida em 29,5 milhões de hectares – informa a AgRural.
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Com exceção de Mato Grosso, Maranhão e Pará, houve redução na expectativa de produção em todos os Estados. Mas, com a volta das chuvas e a queda nas temperaturas que já se observou no fim da primeira quinzena de fevereiro, não se afasta o aumento da produtividade em algumas áreas, por causa da grande capacidade de recuperação da soja, observa a consultoria.
– Isso vai depender de quão consistente será a melhora das condições climáticas nas próximas semanas – informa a AgRural.
Deve-se ressaltar que a atual estimativa não leva em conta a produção de soja safrinha.
No Rio Grande do Sul, pancadas de chuva trouxeram alívio às regiões produtoras nos últimos dias, mas há áreas com perdas irreversíveis. A AgRural reduziu a produtividade média esperada no Estado em 1,2 saca por hectare, para 43 sacas. Em Santa Catarina, algumas lavouras perderam potencial por causa do clima quente e seco, mas menos que nos Estados vizinhos. Com a volta das chuvas, as perdas devem ser modestas. A produtividade média é calculada em 52 sacas, com queda de 0,7 saca por hectare em relação à estimativa do fim de janeiro. No Paraná, a colheita alcança 22%. A produtividade média esperada foi reduzida em 2,8 sacas por hectare, para 51,7 sacas.
Em Goiás, a colheita em 38% está bem à frente dos 19% do ano passado, quando houve atraso no plantio, estima a AgRural. A estiagem e o forte calor, que em algumas áreas vêm desde dezembro, também explicam o ritmo mais acelerado, pois adiantaram o ciclo das plantas no sudoeste. A produtividade média esperada no Estado é de 49,5 sacas por hectare, com queda de 0,5 saca em relação a janeiro.
Em Mato Grosso do Sul, que teve perdas no centro-sul já em dezembro, a produtividade deve baixar ainda mais em virtude da piora das condições para as lavouras mais tardias em todo o Estado. Com o forte calor e a seca do fim de janeiro, o ciclo das lavouras e a colheita foram adiantados: 37% da área está colhida, ante 28% há um ano. A produtividade média esperada é de 46 sacas por hectare, com queda de 2,3 sacas em relação à estimativa anterior.
Com 35% de sua área já colhida, Mato Grosso também tem colheita acelerada neste ano – resultado da aposta cada vez maior dos produtores em soja precoce e do clima favorável. O clima ajudou bastante a soja precoce. Por isso, a produtividade média estimada pela AgRural para o Estado é de 52,6 sacas por hectare – 0,6 saca a mais que na estimativa prévia. No oeste, alguns produtores reclamam da falta de dias ensolarados consecutivos, que faz com que os grãos saiam úmidos do campo. Mesmo assim, a região colhe a melhor safra de sua história, contribuindo para Mato Grosso ser o destaque positivo deste ciclo 2013/2014 no Brasil.
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Na Bahia, o produtor recebeu água teve um suspiro de alívio, com chuvas de até 50 mm na semana passada. Entretanto, ainda há lavouras que não recebem precipitações há mais de 20 dias. Grosso modo, todos os produtores contam com alguma perda. Como metade das lavouras está em granação, é preciso chover mais com urgência. A produtividade média é estimada em 47 sacas por hectare, com queda de 0,5 saca em relação ao fim de janeiro. A colheita está em 1%.
Apesar das perdas provocadas pelo clima ruim, a safra do Piauí ainda está em condições bem melhores do que as do ano passado. A produtividade média é calculada em 43 sacas por hectare, com perda de 2 sacas desde o fim de janeiro.
No vizinho Maranhão, talhões plantados mais cedo estão com baixa produtividade. A expectativa, porém, é de que os lotes que ainda estão em período reprodutivo tenham rendimento melhor, pois tem chovido. A média de produtividade é estimada em 50 sacas.
No 1% da área colhida até agora, Tocantins tem 50 sacas por hectare. Nas áreas onde faltou umidade na primeira quinzena de fevereiro, contudo, a expectativa é de produtividades mais baixas. A AgRural trabalha com média de 48 sacas, com queda de 1 saca em relação a duas semanas atrás.