Durante o encontro, o setor produtivo comemorou o reajuste no valor do preço mínimo do algodão, que passou para R$ 54,90 a arroba. Para a próxima safra, a área plantada deve aumentar em 30% e a estimativa é colher cerca de um 1.600 milhões de toneladas, metade deve ser exportada. Ainda há a preocupação com a helicoverpa, que não está sendo combatida com o benzoato de emamectina, mesmo com a autorização do governo federal para importação do produto. As indústrias ainda aguardam liberação do registro do defensivo. Com isso, o setor calcula um prejuízo de quase R$ 2 bilhões nas lavouras de algodão do país.
– O governo faz um decreto emergencial para usar esse produto, que não anda. O Ministério Público trava e a lagarta continua comendo soja, milho e algodão. Alguém tem que tomar uma decisão. O Ministério da Agricultura tem que bater na mesa e dizer “tem que usar isso”. Se não der para usar esse produto, a Anvisa que libere outros pra combater essa lagarta que está detonando todo agronegócio brasileiro – diz presidente da Câmara Setorial do Algodão, Sérgio de Marco.
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