>> Milho e soja são as culturas mais atingidas pela seca em Minas Gerais
Entre outras sugestões, os secretários pedem a renegociação das dívidas dos agricultores e pecuaristas prejudicados pelo tempo quente e seco. Além disso, reivindicam a oferta de grãos dos estoques oficiais para alimentação animal.
Minas Gerais
Conforme levantamento preliminar da Emater, a safra de feijão deve apresentar quebra de cerca de 70,4 mil toneladas, que corresponde a 11% da safra mineira. Segundo o o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Zé Silva, no caso do milho, principal grão cultivado no Estado, as perdas devem alcançar 1,5 milhão de toneladas, equivalente a 21% da safra prevista para este ano. O prejuízo com a cultura da soja é da ordem de 340 mil toneladas, ou 9% da safra mineira. Na pecuária, a redução da produção leiteira prevista por causa da seca deve atingir 20%.
No encontro com Andrade, o secretário apresentou a situação das lavouras e entregou um documento com propostas para socorrer os produtores do Estado.
– O ministro da Agricultura se comprometeu a enviar técnicos a Minas Gerais para auxiliar na avaliação dos prejuízos. Esta será a primeira etapa do trabalho do grupo técnico. Em seguida, serão avaliadas as medidas para compensar as perdas sofridas pelos produtores rurais – explicou o secretário.