Grupo de técnicos vai avaliar no campo prejuízo com tempo quente e seco no país

Secretário de Agricultura de Minas Gerais, um dos Estados mais atingidos pela seca, diz que as perdas com milho já chegam a 21% no EstadoUm grupo técnico formado por representantes do governo federal e dos Estados vai avaliar medidas direcionadas ao produtor rural, as quais possam amenizar o prejuízo provocado pelo tempo quente e seco das últimas três semanas. Decisão nesse sentido foi tomada nesta quarta, dia 19, em Brasília, durante reunião do ministro da Agricultura, Antônio Andrade, e do secretário da Agricultura Familiar do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini, com os secretários de Agricultura de Minas Ge

>> Milho e soja são as culturas mais atingidas pela seca em Minas Gerais

Entre outras sugestões, os secretários pedem a renegociação das dívidas dos agricultores e pecuaristas prejudicados pelo tempo quente e seco. Além disso, reivindicam a oferta de grãos dos estoques oficiais para alimentação animal.

Minas Gerais

Conforme levantamento preliminar da Emater, a safra de feijão deve apresentar quebra de cerca de 70,4 mil toneladas, que corresponde a 11% da safra mineira. Segundo o  o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Zé Silva, no caso do milho, principal grão cultivado no Estado, as perdas devem alcançar 1,5 milhão de toneladas, equivalente a 21% da safra prevista para este ano. O prejuízo com a cultura da soja é da ordem de 340 mil toneladas, ou 9% da safra mineira. Na pecuária, a redução da produção leiteira prevista por causa da seca deve atingir 20%.

No encontro com Andrade, o secretário apresentou a situação das lavouras e entregou um documento com propostas para socorrer os produtores do Estado.

– O ministro da Agricultura se comprometeu a enviar técnicos a Minas Gerais para auxiliar na avaliação dos prejuízos. Esta será a primeira etapa do trabalho do grupo técnico. Em seguida, serão avaliadas as medidas para compensar as perdas sofridas pelos produtores rurais – explicou o secretário.