A informação foi dada no fim da manhã desta terça, dia 14, pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de São Paulo, Carlos Vicente de Oliveira. Segundo ele, foi formada uma comissão para discutir com a empresa como ficará a situação dos 600 funcionários.
? Por enquanto, estamos negociando a possibilidade de um pacote de benefícios para quem fica ou não fica na empresa ? esclareceu o líder sindicalista, referindo-se ao eventual pagamento de algum valor acima das verbas rescisórias para quem deixar a empresa ou a garantia no emprego para quem se mudar junto com ela, entre outros benefícios.
Em nota, a empresa justificou que a transferência do parque fabril tem o objetivo de adequar a estrutura da companhia à necessidade de aumento de produção. No comunicado, a empresa argumentou que todos os funcionários serão orientados sobre os futuros procedimentos.
“Em respeito aos nossos colaboradores todos serão informados, prioritariamente, sobre a transferência de seu posto de trabalho para Extrema e as intenções da empresa com cada um para que possam se programar pessoalmente e profissionalmente”.