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As temperaturas amenas do mês de fevereiro também foram um fator preponderante, pois permitiram que as regiões mais comprometidas sobre a margem oeste da zona núcleo suportassem de melhor maneira o déficit hídrico até o momento de seu reabastecimento – em referência ao período de estiagem verificado entre dezembro e janeiro.
A área mencionada compreende a região oeste da província de Buenos Aires e leste de La Pampa, que não receberam grandes volumes de chuvas no início da implantação da oleaginosa, provocando incertezas sobre a safra.
As tempestades registradas no país nas últimas semanas também colocaram os produtores em estado de alerta para os riscos de disseminação de doenças provocadas pelo excesso de umidade. A bolsa alertou sobre este problema nos próximos dias, e ponderou que, apesar do panorama alentador de bons rendimentos, outras áreas produtoras, como no extremo sul de Córdoba e La Pampa, e centro-oeste e sudoeste de Buenos Aires, não conseguiram reverter o déficit hídrico e terão resultados abaixo das médias históricas.
A Argentina é líder mundial na produção e exportação de óleo e farelo de soja. Em relação ao milho, a instituição manteve suas estimativas de produção em 23,5 milhões de toneldas, o que significa um volume 13% inferior ao da última colheita.