De acordo com o especialista, os preços estão mais altos, mas também o produtor, em algumas regiões, está colhendo bem menos que o esperado para esta safra de 2014.
– Então, na verdade, os preços estão refletindo esse quadro brasileiro de logística e de safra menor – declara.
Para o mercado do milho, a tendência é que os preços continuem firmes no mercado interno. Segundo Molinari, os agricultores não acreditam em baixa nas cotações.
– O produtor está observando quebra na safra de verão. Está vendo as dificuldades de plantio de safrinha, plantio irregular no Paraná e em Mato Grosso – conta.
Para Molinari, há uma demanda mundial para o milho brasileiro por conta da volatilidade no câmbio, do tamanho da safrinha e da safra norte-americana – já que a tendência é que se plante mais soja do que milho nos Estados Unidos.
Conforme o analista, no momento, a concentração é na comercialização da soja. Portanto, as negociações do milho devem ficar para depois.
Segundo o analista, os preços da soja são espetaculares, no entanto, o cenário deste ano para a oleaginosa ainda não está definido.
– Os preços são bons, mas temos uma quebra no Brasil, que ainda não está bem definida por que talvez ela possa ser maior do que as estimativas (previsão da safra brasileira de soja é de 86 milhões de toneladas). Como a safra americana ainda vai ser plantada, ainda há todo um mercado de clima até julho, agosto, para definir essa safra norte-americana, então teremos um ano de fortes emoções pela frente – define.