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De acordo com Jurema, agricultores e pecuaristas precisam de estratégias que amenizem os prejuízos causados pela Helicoverpa armigera, lagarta que ataca principalmente as lavouras e reconhecida pelo alto poder destrutivo.
– A helicoverpa não será eliminada tão brevemente. Temos no Brasil inseticidas eficientes, mas a cada safra ela cria resistência e torna necessária a rotação, uma vez que o inseticida utilizado para eliminar a praga nesta safra já não terá o mesmo efeito na safra seguinte – considera Jurema.
A pesquisadora afirma que o desenvolvimento de um novo inseticida, com fórmula que combata ou diminua o potencial destrutivo da helicoverpa, leva em torno de 10 anos e que não há registros recentes de pesquisas com esta finalidade.
– Por não se ter eficiência no combate da lagarta, será necessário o monitoramente contínuo na safrinha do milho, já que a praga ataca diretamente a espiga e dificulta ainda mais o controle – alerta Jurema.
Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), Mauricio Saito, as pesquisas desenvolvidas pela Embrapa, Fundações MS e Chapadão vão colaborar com os agricultores do Estado e inibir o impacto causado pela helicoverpa nas lavouras.
– Temos pesquisadores e entidades que atuam diariamente para a evolução da agricultura e cumprem com o papel da pesquisa, de apresentar opções de desenvolvimento e possibilitar ao homem empreendedor novos investimentos – enfatiza Saito, ao considerar a pesquisa como responsável pelo avanço da economia nacional.
O diretor tesoureiro da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Almir Dalpasquale, afirma que as fundações de pesquisa do Estado devem ampliar os municípios atendidos pelas pesquisas relacionadas à produtividade e controle de pragas.
– Reconheço a excelência dos trabalhos desenvolvidos pelas entidades de pesquisas do Estado, mas precisamos ampliar os produtores assistidos pelas pesquisas e levar mais rapidamente os resultados a campo – afirma Dalpasquale.
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