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A principal cultura adicional à soja é o milho, que ocupa 36,4% das propriedades, seguido pelo trigo (18,7%) e pelo gado de corte (9%). Somente 1,1% plantam algodão e 2,1% utilizam o arroz como alternativa para o revezamento.
Sobre a compra de insumos, defensivos e máquinas agrícolas, a pesquisa mostra que os agricultores valorizam principalmente a qualidade e confiabilidade da marca, a acessibilidade do preço e o atendimento da empresa ao consumidor. Fatores como facilitação do crédito e design chamam menos a atenção no momento da aquisição.
A maior parte dos proprietários, independente do tamanho da área plantada, têm a intenção de utilizar financiamentos, comprar veículos e máquinas agrícolas. Já para a comércio da produção, existe uma predominância do método cooperativo nos Estados do Paraná e do Rio Grande do Sul.
A armazenagem se mostrou uma preocupação dos donos de propriedades maiores. Apenas 13% das fazendas de até mil hectares guardam a produção em silos próprios, contra 82% quando o tamanho é acima de 5 mil hectares. Todos os produtores que possuem mais de 5 mil hectares de terra declararam ter intenção de investir em armazenagem.
A pesquisa também questionou sobre a intenção e uso de fertilizantes. De acordo com os resultados obtidos, 44,4% dos produtores pretendem manter o uso e 38,1% desejam elevar a aplicação. Para 93,8% dos entrevistados, a efetividade das novas tecnologias agrícolas é satisfatória.