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O pesquisador da Fundação Agrária de Pesquisa, Vitor Spader, afirma que o primeiro passo é fazer uma seleção prévia das cultivares e um estudo detalhado.
– Há um alinhamento entre pesquisa e assistência técnica aos produtores. Isso faz com que se gere melhores resultados no campo e os números que a gente tem – comenta.
O produtor rural Edmundo Gumpl planta soja na região e já colhe mais de 60 sacas por hectare, mas quer os números ainda mais altos.
– A meta é chegar a 85 sacas em dois ou três anos. Investindo em tecnologia, mantendo a nutrição e a soja no limpo – explica.
O coordenador de pesquisa da Cooperativa Agrária, Leandro Bren, aponta que a produtividade na região tem aumentado a cada ano. Para ele, a seleção de cultivares é um dos principais fatores para a garantia de colheitas ainda mais fartas.
– A seleção é feita com 80 materiais por ano. Dos que são levados para pesquisa, apenas um ou dois são selecionados conforme a tolerância a doenças e produtividade – comenta.
Para o consultor do Projeto Soja Brasil, Áureo Lantmann, a região já está consolidada com alto padrão de produtividade. A meta de superar 80 sacas por hectare, de média, não está distante.
– O material tem esse potencial de produtividade. O solo é bom e a variedade também, então é possível atingir a meta – afirma.
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