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– Precisamos melhorar a nossa questão dos agroquímicos, da dificuldade de registro de agroquímico por parte da Anvisa. Essa é a questão mais grave e delicada hoje, que a CNA e a Abrafrutas deverão se preocupar- afirmou a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu.
A CNA firmou parceria com a Abrafrutas com o objetivo de adotar medidas que possam consolidar os mercados já existentes e abrir novas fronteiras para as frutas brasileiras no competitivo mercado internacional. Para consolidar esse projeto, foi criado o Fundo da Fruticultura, cujos recursos financeiros serão utilizados em ações que sejam capazes de fortalecer a produção interna e melhorar a produtividade.
Criada no final do ano passado, a Abrafrutas atua em defesa dos interesses da fruticultura, representando um segmento relevante da produção agrícola brasileira, com exportações anuais de 693 mil toneladas e receita de US$ 619 milhões. O valor ainda é considerado baixo, já que o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, superado apenas por China e Índia.
Atualmente, as exportações estão concentradas na União Europeia, destino de 76% dos embarques do produto. O melão lidera as exportações do país, com 181,7 mil toneladas colocadas no mercado internacional, em 2014. A uva, manga, limão, mamão e abacate são outros destaques das exportações do segmento frutas frescas.
– A intenção da Associação é aumentar as exportações e resolver dois grandes problemas do setor. Um deles está ligado ao registro dos agrotóxicos, dos defensivos, fazer com que isso facilite o registro para as frutas brasileiras. Em segundo lugar, remover as barreiras tarifárias e fitossanitárias que a fruta tem lá fora – declarou o presidente da Abrafrutas Luís Roberto Barcelos, que é o maior exportador de frutas do Brasil e produtor rural do Ceará.
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