• Com expectativa de boa remuneração, rizicultores aceleram colheita no Rio Grande do Sul
Atualmente o Brasil paga uma tarifa proibitória para este destino e o objetivo da Federarroz é solicitar tarifa zero para pelo menos 60 mil toneladas, algo já concedido a outro parceiro do Mercosul. Atualmente o Brasil é um exportador líquido de arroz ocupando a 8ª posição mundial em volume, consolidando-se como um importante player internacional. A União Europeia, por sua vez, está relacionada entre os sete maiores importadores, diferenciando-se consideravelmente pela valorização e, consequentemente, exigências impostas ao produto que adquire.
As exportações brasileiras de arroz para a União Europeia somaram, em 2013, 63.109 toneladas, quase o dobro do volume embarcado em 2012. A principal entrada ocorreu pelo porto de Roterdã, na Holanda, com considerável volume correspondente a subprodutos de arroz, caso dos quebrados e farelo destinados à alimentação animal.
O arroz brasileiro vem se destacando por sua qualidade não somente nos aspectos sensoriais, mas também químicos. Nos últimos dois boletins da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) este produto ressaltado entre os que possuíam os menores traços de resíduos de agroquímicos remanescentes do cultivo ou processamento. As principais bacias hidrográficas que alimentam as lavouras de arroz irrigado possuem qualidade de água superior aos mananciais brasileiros, exceto em paraísos ambientais como o Pantanal ou Amazônia.