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A abertura da colheita contou com a presença do ministro da Agricultura, Neri Geller, e foi realizada pelo sétimo ano consecutivo em Tupanciretã, o município que mais produz soja Estado. De acordo com ele, o grande desafio do momento é gerar renda para o produtor. O ministro ainda salientou que não pretende perder o contato com a região.
O técnico da Emater, José Luis da Silva, afirmou que o município tem 144 mil hectares e deve colher 390 mil toneladas do grão, apesar de ter sofrido com pragas como helicoverpa e principalmente a falsa medideira, além da estiagem do verão.
A lavoura de Ildo Valentini sofreu com a estiagem e as altas temperturas registradas em janeiro e fevereiro. Com 25% da produção já colhida, ele contabiliza uma quebra de 40%.
– Nos preparamos para colher cinquenta sacas, mas o calor prejudicou a formação da vagem e amos ficar com a média de 30 sacas – conta.
Outro problema da região é a logística de escoamento. O asfalto da principal rodovia, a RSC 391, é uma antiga reivindicação dos produtores. Estudos revelam que estradas como essa chegam a aumentar em até 50% os custos com o transporte da produção. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, prometeu concluir a obra até 2015. Ele pontuou que o pedido dos agricultores é uma demanda de mais de 15 anos que não foi resolvido por problemas contratuais.