Segundo o presidente da Famato, Rui Prado, o pedido de antecipação da venda da vacina tem o objetivo de proporcionar maior aproveitamento do período da campanha, pois dia 1º de maio é feriado.
– Com a comercialização antecipada, o produtor tem mais tempo para se organizar, comprar as vacinas e cumprir com esta obrigação sanitária em suas propriedades – explica.
A imunização é obrigatória em todo território estadual exceto no baixo Pantanal. Conforme informações do Indea, na primeira etapa do ano passado, mais de 12 milhões de bovinos e bubalinos foram vacinados, o que representa 99,03% do rebanho até dois anos de idade. Para este ano, a expectativa do órgão é imunizar 12,5 milhões de animais.
– O produtor rural é consciente sobre a importância da vacinação e este resultado reflete a sanidade do rebanho bovino e bubalino mato-grossense, que não registra casos de aftosa desde 1996 e hoje é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como território livre da doença com vacinação – acrescenta Prado.
O pecuarista deve comunicar a imunização ao Indea até dia 10 de junho. Quem não respeitar o calendário de vacinação pode ser multado. Os valores podem chegar a 2,25 Unidade de Padrão Fiscal (UPF) por cabeça não vacinada, o que representa R$ 240,14. Aqueles que vacinarem, mas não comunicarem ao órgão estadual, serão impedidos de transportar os animais pelo dobro do tempo de atraso na comunicação.
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