Os prejuízos causados na Bahia e em diversos Estados produtores acenderam o sinal de alerta para o modelo que vinha sendo adotado na maioria das lavouras do país, baseado principalmente, no controle químico. Nas duas últimas safras, a quantidade de pulverizações na cultura do algodão aumentou cerca de 15% devido aos desequilíbrios biológicos provocados por este sistema de manejo. Para reduzir o efeito negativo desse manejo com base em inseticidas só existe um caminho: a adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP).
As técnicas que mais se destacam são a manipulação de cultivares, o controle cultural, o controle climático e o controle químico. Mas para que essas técnicas tenham sucesso é preciso fazer a amostragem utilizando a ficha de monitoramento.
Outra medida importante é, logo após a colheita, destruir os restos da cultura, a chamada soqueira e a rebrota dentro dos prazos legais por meio da dessecação química ou mecânica. Isso evita que as pragas tenham alimento disponível no período da entressafra. A destruição dos restos de cultura interrompe o ciclo biológico de diversas doenças e pragas como o bicudo, a broca de raiz, pulgões, mosca-branca e as lagartas.
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