A maior redução foi observada no café arábica, que registra queda de 15,8%, e se deve à forte estiagem verificada nos primeiros meses do ano, à área menor plantada, reflexo do preço da cultura para o produtor, à inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, como também a geadas que atingiram o estado do Paraná em 2013. Já o robusta apresentou aumento de 13,5%, em função da renovação e revigoramento da produtividade e das condições climáticas favoráveis ocorridas sobretudo no estado do Espírito Santo, maior produtor da espécie.
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A produção de café arábica, estimada em 32,2 milhões de sacas, corresponde a 72,3% do volume de café produzido no país, e o seu maior produtor é o estado de Minas Gerais, com o volume de 22,7 milhões de sacas. Já a produção do café robusta, que chega a 12,3 milhões de sacas, representa 27,7% do total nacional e tem o Espírito Santo como o maior produtor e com colheita de 9,4 milhões de sacas.