– A safra já está pronta para ser colhida, mas segundo informações, possivelmente a realização de contratos com produtores ocorra a partir do início de junho. Então, aí sim, ela será negociada com o produtor, saberemos qual variedade será negociada e os valores – pontuou Marco Antônio dos Santos, presidente da Câmara Setorial da Citricultura.
O preço mínimo da fruta ficou determinado em R$ 11,45 a caixa de 40,8 kg, mas o decreto ainda não foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). O setor aguarda, ainda, o anúncio de leilões de Pepro, que não ocorreram no ano passado. A exemplo de 2012, produtores estimam R$ 120 milhões em negócios.
Os assuntos foram debatidos na tarde desta quinta, dia 15, na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Citricultura. O setor também espera a liberação de um inseticida capaz de combater com mais eficácia a doença do ácaro da leprose, presente nas principais regiões produtoras do país.
– Ainda não temos uma previsão para a liberação [do produto]. Estamos trabalhando em cima de regime de prioridade. As principais, hoje, são claramente soja – ferrugem da soja – e café – broca do café -, que têm problemas fitossanitários gravíssimos. O citrus também está na pauta de discussão e assim que a gente tiver espaço para poder fazer um esforço para registro, atuaremos nesse sentido – afirmou o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Luis Rangel.