O governo também alterou as taxas de juros do Moderfrota, que antes era de 5,5% e agora oscilam entre 4,5% e 6% ao ano, dependendo da renda do produtor rural. As taxas foram igualadas as da linha de crédito PSI – Programa de Sustentação do Investimento. Os recursos devem complementar os investimentos para aquisição de maquinários no país.
Para financiar os investimentos em máquinas agrícolas, o Moderfrota terá juros de 4,5% ao ano para produtores rurais com receita bruta anual até R$ 90 milhões. Acima deste limite, a taxa de juros avança para 6% ao ano. Na avaliação do ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e comentarista do Canal Rural, Ivan Wedekin, essa é uma boa notícia.
─ O plano ficou muito bom, porque coloca mais recursos. O lado positivo é retomar a competitividade de recursos para o Moderfrota ─ aponta.
Mesmo com a retomada do Moderfrota, o PSI continua mais atraente para os agricultores, na avaliação do setor agropecuário, já que a carência e o prazo para pagamento são maiores em relação ao Moderfrota. No PSI, o prazo para pagamento é de 10 anos, com carência de 3 anos. O Moderfrota tem prazo máximo para liquidação da dívida de 8 anos e carência de 2 anos para quitar a primeira parcela.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), João Marchesan, avaliou como positivas as novidades anunciadas hoje no Plano Safra.
─ É uma boa notícia, pois é uma nova alternativa para o produtor tomar crédito e ter acesso aos recursos ao longo de todo o ano, o que não acontecia com o PSI. O PSI ainda é mais interessante ao produtor, mas agora também há alternativa de acessar crédito via Moderfrota ─ afirma.
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