– Eu não preciso mais andar 18 quilômetros até a lavoura para ver se o sistema está funcionando. Eu abro o celular ou computador e vejo o que tá irrigando, qual sentido está girando, qual o rendimento – conta um produtor.
A ferramenta foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP). Ele é instalado no pivô e através de uma antena de rádio as informações são enviadas para um servidor. O sistema já está em quatro fazendas de Goiás e da Bahia. O custo inicial é de R$ 1.800 por pivô, mais uma mensalidade de R$ 2 por hectare.
– O nosso sistema vai acompanhar como a irrigação está sendo aplicada. Não é automação, a gente trabalha com informação. De forma que numa área de 150 hectares podemos acusar deficiência de água e excesso em outra. Isso vai poder ser corrigido permitindo uma irrigação uniforme, que não comprometa a produtividade e acabe aumentando a rentabilidade do produtor – comenta o gerente, Victor Nogales.