A primeira medida seria adotar a recomendação das empresas quanto ao percentual dessas áreas nas propriedades (20%). O segundo ponto é a criação de um grupo de trabalho, composto por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Mapa, para avaliar o comportamento da estratégia a ser implementada em 2015.
— O ministério vai elaborar o texto em parceria com o setor. Queremos que ele esteja em vigor já na próxima safra — explicou o ministro da Agricultura, Neri Geller.
O objetivo da técnica do refúgio é garantir à suscetibilidade dos insetos às toxinas do transgênico. No entanto, se a área não for delimitada corretamente, o uso da tecnologia BT corre o risco de se tornar ineficiente. A intenção é que sejam adotadas regras semelhantes às utilizadas nos Estados Unidos e na Austrália, mas com padrões adaptados à realidade brasileira.
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— Existe um investimento alto em cima da tecnologia BT que veio agregar produtividade e manejo ao agricultor brasileiro. No entanto, se não for feito o uso racional com a estratégia do refúgio, vamos perdê-la rapidamente. Há estimativas de que com o manejo atual, não estruturado, algumas tecnologias poderão ser perdidas em até três anos — explica o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Mapa, Luis Eduardo Rangel.
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