– Estamos trabalhando incessantemente para que os produtores tenham, a partir da próxima safra, leis e definições sobre o que fazer coma área de refúgio, qual o tamanho da área, como ela deve ser posicionada. Acredito que logo a gente vai ter essa definição para passar para os produtores, assim, com certeza, poderemos prorrogar por um bom tempo a eficácia das biotecnologias que temos no Brasil – destacou.
O refúgio é um espaço de plantio (cerca de 20%) com sementes convencionais que fica ao lado da área semeada com grãos transgênicos, no intuito de diminuir as possibilidades do surgimento de pragas resistentes às sementes modificadas.
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Segundo ele, o cenário do algodão é de equilíbrio e os produtores devem manter a mesma área plantada do ano passado, em torno de 1,1 milhão de hectares, com produção estimada em 1,6 milhão de toneladas. No cenário internacional, a perspectiva é de que os preços continuem na casa de US$ 0,80, US$ 0,85 por libra-peso.
Em relação às pragas, a recomendação do presidente é de que os produtores fiquem mais atentos ao bicudo, já que a helicoverpa, que causou prejuízos bilionários na safra passada, está controlada este ano.