De acordo com a gestora do Departamento de Economia da entidade, Adriana Mascarenhas, a suinocultura sul-mato-grossense atravessa um momento positivo com o aquecimento da demanda, tanto no mercado interno como externo. Como exemplo, o recente anúncio da Rússia de que vai aumentar as compras da carne suína.
– A ocorrência de problemas sanitários em países da Europa e nos Estados Unidos, importantes produtores do setor, deixou a suinocultura do Brasil mais competitiva, fazenda da carne suína brasileira uma opção para países que importavam desses dois mercados – pressupõe a técnica.
Com participação de 29,6%, Hong Kong (China) é o maior comprador da carne suína sul-mato-grossense, acumulando importação de 1,8 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano. Em segundo lugar está a Ucrânia, com representatividade de 22,8% e, em terceira posição, respondendo por 11,1% das vendas totais do produto está a Geórgia.
A gestora destaca que no mercado interno o preço pago ao produtor subiu 21% no comparativo analisado, passando de R$ 3,01 para R$ 3,64 o quilo vivo.
– O produtor deste setor está animado e o prognóstico para os próximos meses é de novas elevações – diz.