O Mapa confirma o pedido de abertura de um concurso para 850 vagas em 2015, também afirma que a medida é necessária para atender a demanda da pasta. Sobre os aprovados excedentes, a pasta pediu ao Ministério do Planejamento (MP) a publicação de uma portaria que autorize a contratação de parte desses profissionais. De acordo com o MP, as vagas estão em análise e devem ser concedidas dentro do prazo de validade do concurso, que é de um ano.
– Solicitamos ao Ministério do Planejamento a publicação de uma portaria autorizando chamar os aprovados e os excedentes imediatamente. Até 50% do total. A nossa previsão é de começar a chamar os concursados agora, no mês de agosto – prevê Vanderlei Lourenço, coordenador geral de administração de pessoas do Ministério da Agricultura.
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A médica veterinária Adriana Muniz foi aprovada no concurso para fiscal federal agropecuário de 2014, mas ficou fora da lista de convocados. Ela faz parte da comissão de excedentes e se surpreendeu com a notícia da nova prova em 2015.
– Enquanto esperamos a homologação do concurso, no dia 30 de maio, nós tivemos conhecimento de que foi enviada uma nota técnica ao Ministério do Planejamento pedindo um novo concurso para 2015, com 3519 vagas, sendo 885 para fiscal agropecuário. Essas são vagas existentes, de pessoas que irão se aposentar. Nós, candidatos excedentes, somamos 806 pessoas. Por que não nos chamar? Esperamos que o Ministério da Agricultura nos chame e não necessite fazer um novo concurso – argumenta Adriana.
O presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), Wilson Roberto de Sá, concorda que a categoria está defasada, mas defende a realização de concursos anuais para a carreira.
– Nós já criamos um fosso muito grande, o último concurso foi em 2007. Já são sete anos que não há o processo seletivo. É necessário fazer um concurso por ano. Hoje, há uma defasagem na carreira na ordem de 6150 profissionais. Nós temos condições, e o ministro pediu um novo concurso para que possamos reestabelecer o nosso contingente – afirma o presidente do sindicato.
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