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De acordo com a Secretaria de Agricultura do Paraná, o Estado é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com mais de 4,5 bilhões de litros por ano. Castro e os municípios da região formam a chamada bacia leiteira e respondem por 600 milhões de litros anualmente. Essa quantidade é um exemplo para outras regiões.
Há um fator que justifica bem a eficiência dos produtores de leite de Castro: a organização. Os holandeses chegaram ao município com uma cooperativa já formada. Eles trouxeram os primeiros animais e hoje investem juntos no que tem de melhor no mercado. A tecnologia na ordenha, na nutrição, no manejo de animais, tudo é de última tecnologia. E não é exclusividade dos pequenos produtores.
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O segredo desses produtores é que as vacas são criadas em dois sistemas: confinado e semi confinado, o que permite que alguns animais passem parte do dia no pasto. Na ração do confinamento, silagem de milho e azevém. A nutrição e a genética são fundamentais para a eficiência na produção, afirma o criador Douwe Borg.
O gerente de negócios da cooperativa Castrolanda, Henrique Junqueira, não é descendente de holandeses, mas conhece de perto a história e os produtores da cidade. Ele diz que os pequenos e médios produtores conseguem de 100 a 500 litros de leite por dia. Os grandes retiram até 27 mil. Não são muitos os produtores cooperados. Apenas 300. Mas o destaque é o volume da produção. Juntos, eles devem fechar 2014 com 200 milhões de litros. 10% a mais do que em 2013.
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