• Crescimento da área plantada derruba preços do feijão no país
– Essa planta tinha uma floração antecipada, em relação a cultura normal que a gente cultivava. Um feijão tinha a expectativa de florar com 35 dias, esta com 30 dias já tinha flor. Então eu marquei essa planta e falei: Vou ver o que vai dar – contou o agricultor.
A partir daí, Muller decidiu investir na variedade e passou a multiplicá-la. Começou com apenas oito metros quadrados e, há dois meses, plantou 100 hectares do feijão MM1.
Faltando pouco mais de 30 dias para a colheita na propriedade de Muller, o feijão MM1 tem apresentado resultados positivos. O bom desenvolvimento da planta, a resistência a doenças e a qualidade do grão têm surpreendido.
– O diferencial é a precocidade em relação aos feijões mais plantados e uma arquitetura que me permite fazer uma pulverização que pegue as folhas do baixeiro. Além disso, uma floração muito homogênea, um grão graúdo muito branco, que é o que a dona de casa quer e ele aguenta muito tempo sem perder a cor, bom armazenamento para o produtor que quer manter o feijão por mais tempo – enumera Muller.
As sementes da variedade mm1 ainda não têm data para chegar ao mercado, mas o produto já foi apresentado na região e despertou o interesse dos agricultores.
– É um material bonito, um material que eu acho que está com bom desenvolvimento vegetativo, acho que tem potencial – comentou o agricultor João Saito.
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