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Na propriedade de 163 hectares de Osmar Pereira Nunes Júnior, a produtividade este ano vai ficar em torno de 40 a 45 sacas por hectare. Enquanto o café ainda é colhido nos pés, nos talhões liberados o trabalho já é outro.
O ideal é que o café que ficou no solo, seja recolhido o quanto antes. Assim, é possível prevenir o surgimento de pragas, como a broca, que utiliza estes grãos para manter o ciclo de infestação no cafezal. O café que permanece muito tempo no solo tem maior chance de se tornar um grão preto, ou ardido. Ele também pode fermentar, ou adquirir coloração e gosto de terra. Além disso, a chuva pode alterar a qualidade do produto.
A própria recolhedora separa os grãos da sujeira, o que garante maior agilidade para fazer o serviço.
– Essa máquina ajuda muito nesse trabalho, é mais rápido e prático e temos que acelerar para terminar logo – diz o tratorista José dos Anjos.
O café recolhido é separado ainda na caçamba, depois, vai para o terreiro para secar. Terminada esta etapa, segue para um equipamento de pré-limpeza, que separa os grãos dos resíduos. Este processo pode ser repetido para garantir um café ainda mais limpo. Só assim o café que foi recolhido do solo pode ser beneficiado e vendido em lote separado.
– Se recolhe, em média, 30% de café no chão. Por hectare, são dez a 12 sacas de café. Depois de todo o recolhimento desse café é que vamos ver se a qualidade dele foi prejudicada – diz o produtor Osmar.
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