Nos laboratórios do complexo, são feitas 35 mil análises anuais para assegurar a qualidade nos 45 milhões de litros de defensivos produzidos em um ano. A separação por tipo de insumo garante a segurança no processo de produção. Quem detalha a importância da separação das várias produções internas é o gerente de operações Leonardo Mattos:
– Essa fábrica produz vários tipos de herbicidas, mas apenas um produto por vez para evitar risco de contaminação cruzada, ou seja, um produto não contaminar o outro. Hoje está bem famosa a questão da soja e do milho transgênicos, que são resistentes ao glifosato. Se eu contamino este com outro herbicida, a aplicação do produto pode acabar com essa resistência.
A maioria das fábricas de defensivos se concentra no Sudeste, mas o mercado está crescendo em fronteiras agrícolas, a partir do Centro-Oeste. Com isso, o planejamento da distribuição dos produtos está mudando. O escoamento da produção da planta de Londrina é resumido pela gerente de logística da fábrica, Fernanda Nasraui:
– Temos armazéns espalhados pelo Brasil. Saindo da fábrica, enviamos os caminhões direto para os eles e, de lá, é feita a consolidação da carga: monta-se a carga conforme a necessidade do cliente, e vai entregando conforme o combinado com o cliente.
As revendas locais têm investido cada vez mais dinheiro com transporte, já que os defensivos têm sido desenvolvidos para render em cada vez menor quantidade, reduzindo o volume do material a ser embarcado como carga.
O Canal Rural Na Estrada vai ao ar no domingo, às 8h, e às 20h. Confira abaixo uma prévia do novo episódio:
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