A docilidade, rusticidade, adaptação e alta conversão alimentar são algumas das características que levaram criadores dos quatro cantos do Brasil a investirem na criação da carne Sindi.
Originário do Paquistão, este zebu chegou no Brasil em 1930 e se fortaleceu na década de 50. Considerada uma das mais antigas raças do mundo, o Sindi se adaptou facilmente no Brasil em virtude da sua extraordinária forma de transformar pasto “pobre” em proteína vermelha.
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Com a intenção de ressaltar a importância do Sindi na pecuária nacional, o Giro do Boi exibiu mais um episódio do especial Raças Bovinas. A série avalia os pontos positivos e negativos de cada raça, além de fazer um balanço dentro do mercado pecuário.
O apresentador Mauro Sérgio Ortega conversou com o pecuarista Adáldio Castilho, das Fazendas Reunidas Castilho, e também com o selecionador José Humberto Martins, da Fazenda Camparino.
Adáldio Castilho, um dos maiores criadores da raça no Brasil, entende que o Sindi é extremamente vantajoso justamente por sua docilidade e alta heterose quando cruzado com outro zebu, ou até mesmo com raças europeias. Além disso, sua dupla aptidão traz resultados ótimos quando se quer antecipar o abate, pois o leite produzido é utilizado para o ganho de peso dos bezerros, que chegam a ser desmamados com mais de 230kg.
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– O sindi produz muita carne e o rendimento da carcaça é extraordinário. Em nossos abates técnicos, em frigoríficos variados, percebemos aproximadamente 60% de rendimento, num animal com 100 dias de cocho – afirma Castilho.
A alta conversão alimentar da raça foi justamente a qualidade mais destacada na conversa com o selecionador José Humberto Martins. Segundo ele, essa característica da raça é uma das mais importantes para o seu desenvolvimento e rendimento de carcaça.
Assista à entrevista: