– As temperaturas mais amenas, segundo produtores, faz com que a produção diminua. Em julho, diferente do ano passado, não tivemos quedas de temperatura, não sofremos com isso. As ofertas de agosto para cá automaticamente foram maiores, tanto que tivemos quedas consideráveis do ovo branco em algumas regiões. – argumenta Regina Mazzini Rodrigues, analista do Cepea.
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No entanto, a queda coincidente do valor dos insumos ajudou a equilibrar as contas para o produtor. O saco de milho de 60 quilos, por exemplo, custava R$34,00 em janeiro e hoje custa R$26,00. Em Itu (SP), a granja Kumano comporta 36 mil aves. Douglas Kumano, proprietário de granja, ampliou o negócio, mas viu o mercado de ovos despencar neste início de mês.
– A gente já tem um cronograma e tenta obedecer esse cronograma de ampliação. Depende da procura: se for maior, a gente tenta acelerar um pouquinho, ou retrair conforme o nosso mercado.
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Na granja, o trabalho mecanizado nos barracões barateou os custos, evitando o prejuízo do produtor. As perspectivas para a primavera são de maior produção, então o granjeiro já se preparou para quedas ainda maiores de preço: aproveitou a baixa nos insumos para estocar no silo 5 mil sacas de milho.
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