O economista-sênior da equipe de financiamento agrícola e gestão de risco do Banco Mundial, Roy Parizat, afirmou durante o evento da OIC que os cafeicultores enfrentam dois grandes problemas financeiros: gestão de risco e acesso ao crédito. Esta é uma situação comum aos produtores de café em todo o mundo, disse o economista, que coordena estudo sobre risco e financiamento ao setor e que deverá ser publicado em breve.
– A melhora da gestão de risco dos produtores geraria acesso mais fácil ao mercado de crédito e poderia iniciar um circulo virtuoso para os cafeicultores. Com empréstimo de longo prazo, criaríamos mais sustentabilidade e, no final, isso aumentaria a produtividade – afirmou.
O Banco Mundial já tem apoiado a atividade cafeeira em vários países. Com ações em duas frentes – linhas de financiamento do próprio Banco Mundial e projetos do IFC, o braço de investimentos financeiros -, a instituição apoia desde pequenos produtores na Ásia até grandes grupos, como o Juan Valdez Café, da Colômbia. Nas apresentações feitas na manhã desta terça, dia 23, porém, não foi listado nenhum grande projeto no Brasil.