Na sexta, dia 26, uma conferência sobre as perspectivas de mercado para o grão e uma reunião da Câmara Setorial do Trigo resultarão numa carta de reivindicações, que será entregue ao ministro da Agricultura na abertura da colheita, marcada para sábado. Airton Carlos Becker, presidente da Fenatrigo deste ano, se pronunciou a respeito:
– A apreensão é muito grande porque um ano atrás, quando fazíamos a abertura da colheita aqui em Cruz Alta, os produtores vendiam a saca a R$52, e hoje eles tentando. Endereço a R$26 reais, bem abaixo do preço mínimo e, para isso, nós queremos uma solução.
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No setor pecuário, cerca de 40 criadores estão expondo mais de 160 animais, entre ovinos, bovinos e equinos. Na região, as raças de ovinos mais comuns são Texel e Sulfolk, mas com a crise do preço da lã, os produtores estão apostando nos animais Dorper este ano, com aptidão para produção de carne.
– Para a venda de carneiros, futuramente, já temos cordeiros próprios nascidos. – disse a pecuarista Jaubert Falkenberg, que também tem apostado na criação de raças do animal mais comuns no Norte do país.
Além das exposições, o evento conta com um torneio leiteiro para os animais Jersey e Holandês, do qual 60 criadores participam:
– No gado holandês, avaliamos cinco ordenhas. Pesando, vamos descartar as duas maiores ordenhas. Para o Jersey também tem avaliação da pesagem, sendo que tem a esgota do total do leite e três ordenhas, somando a produção e chegando ao resultado final da grande campeã – pondera o técnico agropecuário Michel Kraemer.
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