Na avaliação do banco, as cotações no mercado internacional estão abaixo de um nível que seria sustentável no médio prazo e uma recuperação de preços deve ser lenta.
– Todos os sinais apontam para um período prolongado de preços baixos para enxugar o mercado internacional – afirmou o analista do banco, Tim Hunt.
O aumento da produção nos sete maiores exportadores deve desacelerar durante os próximos meses, mas não o suficiente para evitar maior superávit no período. No primeiro semestre de 2014, a produção subiu 5,1%. No segundo semestre, a expectativa é de aumento de 2,7% e, no primeiro semestre do ano que vem, de 1,6%. Sem sinais de aumento de importações pela China ou pela Rússia, o mercado ainda deve permanecer pressionado.
Brasil
O relatório mostra que os preços pagos aos produtores no país se mantiveram estáveis nos últimos três meses, após registrarem forte elevação de março a maio. Os menores preços da ração vêm incentivando aumento da produção, que deve ser maior no segundo semestre de 2014, o que deve resultar em uma redução nos preços. Em virtude da maior oferta no mercado doméstico, as importações caíram 29% nos sete primeiros meses do ano, na comparação com igual período de 2013, enquanto as exportações subiram 93%.