Na propriedade do produtor Zuenio Tomasi, no Litoral Norte gaúcho, apenas 80 dos 280 hectares foram plantados. O produtor preparou o plantio com antecedência e programou semear a área até 20 de outubro, mas agora a previsão é de que o trabalho se estenda até 10 de novembro. Isso, se parar de chover. Para não perder tempo, o produtor está plantando uma parte no pré-germinado, porém, nesse sistema, o custo é maior.
– A gente planta no pré-germinado em função da chuva, mas eu tenho um custo maior em função dos desgastes das máquinas, em trabalhar dentro da água. As datas recomendadas pelo Irga, de plantio, se encerram lá pelo dia 10 de novembro. Se a gente atrasar esse plantio, pode lá na frente ter problema de produtividade – explica Tomasi.
Em todo o Estado, a campanha é a região mais atrasada, com apenas 2% da área plantada, totalizando 4,4 mil hectares até agora. A região mais adiantada e a Zona Sul, que tem mais de 20%, de um total de 184 mil hectares, semeados.
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– Nós temos um prazo limite de 15 de novembro para plantação, dependendo da região. A região Sul e da Campanha é antes, ainda é dia dez de novembro. E toda a tendência, o arroz que é plantado nesse período ou próximo sempre tem o potencial produtivo menor do que aquele plantado em final de setembro e meados de outubro. Tem previsão de mais chuva nessa semana. A continuidade é realmente preocupante, porque joga para o final do ciclo – afirma o presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira.
