De acordo com o promotor Carlos Alberto Galdino, que participou das operações, os presos são acusados de colocar no leite produtos impróprios para o consumo humano.
– Pelo que investigamos, o leite estava contaminado com água oxigenada, soda cáustica, água e soro de leite – afirma à reportagem da Agência Brasil.
As prisões de hoje fazem parte da terceira operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) da cidade catarinense de Chapecó, para combater a adulteração de leite na região.
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Segundo o promotor, as investigações começaram há seis meses e estão voltadas a crimes contra a saúde pública e para garantir os direitos dos consumidores.
– Investigamos transportadores, laticínios, produtores, onde os funcionários estariam adulterando o leite – explica.
Segundo o Ministério Público (MP) de Santa Catarina, além das prisões, foram apreendidas notas ficais, documentos de transporte, além de produtos que seriam misturados ao leite em unidades industriais, residências e propriedades rurais de cidades catarinenses e gaúchas.
O promotor não informou se o leite adulterado chegou a ser comercializado. Também segundo o Ministério Público de Santa Catarina, os nomes das empresas envolvidas serão divulgados em momento oportuno, visando não prejudicar as investigações.