A solução para minimizar os problemas de variações climáticas e pragas pode estar mais próxima. Pesquisadores de 11 países, entre eles o Brasil, concluíram o sequenciamento genético do café tipo conilon.
– As mudanças climáticas são uma realidade. Em 2014, a cafeicultura sofreu um problema de seca grave no início do ano. O objetivo é justamente acelerar a eficiência desses programas de melhoramento genético que possam garantir a sustentabilidade do agronegócio café e do produtor rural – explica Andrade.
O pesquisador explica que a conclusão do trabalho é fundamental para o mapeamento do genoma do tipo arábica, que representa cerca de 71% da produção nacional. A previsão do especialista é que dentro de cinco anos os materiais cheguem ao campo.
– O primeiro passo para sequenciar o arábica é a conclusão dos trabalhos realizados nesse momento. Acredito que para isso chegar ao campo só falta uma etapa de avaliação pelos próprios produtores – salienta.